quinta-feira, 11 de abril de 2013

Diretrizes de Atenção à Reabilitação da Pessoa com Transtornos do Espectro do Autismo


Em comemoração ao Dia Mundial de Conscientização do Autismo, o Ministério da Saúde lançou a cartilha com as diretrizes de atenção à reabilitação da pessoa com transtornos do espectro autístico (TEA).
A cartilha contém informações que vão ajudar pais e profissionais da saúde a perceberem os primeiros sinais do autismo.
A presidente da Associação Brasileira de Autismo, Marisa Furia Silva, se emocionou ao lembrar do que passou com seu filho autista. “As famílias colocam os filhos em situação de confinamento para protegê-los. Então, esse caderno e outras medidas que estão sendo trabalhadas pelo governo vêm num momento importante para retirar o autismo da invisibilidade social”, diz.
De acordo com as informações do Ministério da Saúde, estima-se que no Brasil aproximadamente 500 mil pessoas tenham autismo. O acompanhamento com profissionais capacitados é importante para o desenvolvimento da criança.


quinta-feira, 4 de abril de 2013

Indicação de textos para leitura

O texto “Uma breve revisão histórica sobre a construção dos conceitos do Autismo Infantil e da Síndrome de Asperger” aborda de forma rápida e prazerosa a evolução dos conceitos do Autismo Infantil e da Síndrome de Asperger, ressaltando as diferenças em cada um dos transtornos. É um texto indicado para quem deseja iniciar a exploração do tema proposto.

Referência: TAMANAHA, Ana Carina; PERISSINOTO, Jacy; CHIARI, Brasilia Maria. Uma breve revisão histórica sobre a construção dos conceitos do Autismo Infantil e da síndrome de Asperger. Rev. soc. bras. fonoaudiol.,  São Paulo,  v. 13,  n. 3,   2008 .   Available from <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-80342008000300015&lng=en&nrm=iso>. access on  04  Apr.  2013. http://dx.doi.org/10.1590/S1516-80342008000300015.


O capítulo “Distúrbios da linguagem em autismo infantil” introduz o tema do autismo, aborda os principais conceitos, com uma breve revisão histórica, aborda o lugar da linguagem nessa discussão, e trata de algumas alternativas para investigação da comunicação dessas crianças. É um texto mais específico, pois aprofunda questões de linguagem nessa população, trazendo conceitos e propondo formas de avaliação.

Referência: FERNANDES, FDM. Distúrbios da Linguagem em autismo infantil. IN: LIMONGI, SCO. (Org). Alterações e Distúrbios. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003.


O artigo “Linguagem nos transtornos do espectro autístico” traduz em seus procedimentos os tópicos de avaliação do capítulo “Distúrbios da linguagem em autismo infantil” que são: número de atos comunicativos produzidos por minuto, interatividade da comunicação, ocupação do espaço comunicativo, desempenho sócio-comunicativo nas áreas de intenção comunicativa vocal e gestual, imitação vocal e gestual, uso de objeto mediador, jogo combinatório e jogo simbólico. A partir desses tópicos, a pesquisa teve como objetivo verificar a contribuição da avaliação fonoaudiológica para a determinação de características de comunicação específicas de cada quadro clínico.

Referência: FERNANDES, FDM; TELES, P. Linguagem nos transtornos do espectro autístico. Rev  Soc Bras Fonoaudiol. 2005; 10 (4): 207-10.


O capítulo “Diagnóstico e Terapia de Linguagem com Crianças com Transtornos do Espectro Autístico” direciona-se para o conhecimento da terapia de linguagem, abordando os tópicos: Diagnóstico de Linguagem, evidenciando a relação entre comunicação e linguagem, desempenho sócio-cognitivo e adaptação sócio-comunicativa; o tópico seguinte aborda a questão da terapia de linguagem propriamente dita, trazendo propostas terapêuticas e a alternativa das oficinas de linguagem.

Referência: FERNANDES, FDM. Diagnóstico e Terapia de Linguagem com Crianças com Transtornos do Espectro Autístico. In: FERNANDES, FDM; MENDES, BCA; NAVAS, ALPGP (Org.). Tratado de Fonoaudiologia. 2ª Ed. São Paulo: Roca, 2009.

terça-feira, 2 de abril de 2013

02 de Abril - Dia Mundial de Conscientização sobre o Autismo


  O Autismo é uma síndrome que atinge quase 2 milhões de brasileiros e, segundo a ONU, no mundo existem mais de 70 milhões de pessoas com esta síndrome.
  Caracterizado por prejuízos em comunicação, interação social e comportamento (atividades restritas e repetitivas), os distúrbios do espectro do autismo têm sido diagnosticados cada vez mais cedo e a intervenção realizada precocemente, o que contribui para um melhor prognóstico do quadro.
   O Dia Mundial de Conscientização sobre o autismo está em sua sexta edição conforme estabelecido pela ONU. No dia 02 de Abril há uma mobilização mundial chamada de a “Onda Azul” – que é a cor que representa a luta em prol do autismo!


   O movimento WAAD (World Autism Awereness Day – em português: Dia Mundial de Conscientização sobre o Autismo) não luta apenas pela igualdade, mas pelo reconhecimento e aceitação das diferenças.
Em todo o mundo são realizadas ações que apoiam a autismo em suas diferenças. 
  Diversos pontos turísticos são iluminados de azul, chamando a atenção para o reconhecimento dos indivíduos pertencentes ao espectro do autismo.  A Ópera de Arame em Curitiba, a Usina do Gasômetro em Porto Alegre, A Ponte Estaiada em São Paulo, o Cristo Redentor no Rio de Janeiro, a Opera House em Sydney na Austrália, o Kingdom Tower em Jeddah na Arábia Saudita, a Torre Agbar em Barcelona na Espanha, a Torre Eiffel em Paris na França, a Miami Tower em Miami nos EUA, o Monumento às Bandeiras em São Paulo, as Cataratas do Niagara em Ontario no Canadá, o Empire State Building em Nova York nos EUA, a Praça dos Três Poderes em Brasília e o Elevador Lacerda em Salvador são exemplos da campanha “Light it up blue” (em português: “Ilumine de azul”).



  Individualmente ou coletivamente, com apoio ou sem apoio, dentro de instituições e fora delas, diversas campanhas são realizadas no Brasil e no mundo! O apoio para o reconhecimento do autismo é de fundamental importância e age diretamente contra o preconceito a essa patologia.
  Alunos, professores e funcionários da FCM da Santa Casa de SP, funcionários e colaboradores da SanMedi – Medicina e Segurança do Trabalho, a deputada federal Mara Gabrilli e sua equipe,  alunos, professores e funcionários da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo e outros tantos individualmente também apoiam essa causa!



  As crianças, os adolescentes e os adultos autistas precisam ser respeitados por suas diferenças. Apoiar essa campanha é abraçar essa população e seus familiares que ainda lutam (e vão sempre lutar) por seus direitos.  Participar das campanhas de conscientização é, também uma forma de ser uma voz para o autismo, mas ainda há muito a ser feito. Que essa mobilização se inicie no dia 02 de abril e se estenda a todos os outros dias do ano!

“Porque o autismo existe... porque a diferença existe.
 Ser diferente não é ser melhor ou pior.
Ser diferente é apenas ser diferente.
Temos de estar sensíveis para a diferença.”
(Autor Desconhecido) 
              

Vista azul e comunique essa ideia!